O momento agora é de refazimento, sofri várias mudanças no final do ano passado e no comecinho desse ano e agora tento me acostumar com elas. Digo sofri porque algumas não foram tão boas assim, mas todas me trouxeram aprendizado.
Mudei de casa, de Centro Espírita, de grupo de teatro, de trabalho, digamos até que de vida...
Tudo anda um pouco mais difícil, mas são os tempos que se removem...
O que me faz triste hoje é o tempo não passar, meu maior desejo seria ter um controle remoto que avançasse no tempo e fôssemos parar em junho do ano que vem. Eu já teria minha casa, quem sabe estaria grávida e tudo estaria melhor.
Mas eu tenho que esperar, esperar, esperar...
Acho que a melhor das mudanças até agora foi sair do Maria Amélia, no começo era difícil acreditar nisso, mas agora estou com a visão mais ampla. Por causa disso, conheci lugares magníficos que ficavam do meu lado e eu nem sabia. Lugares que me fazem bem de verdade. Não que odeie o Maria Amélia, pelo contrário, amo aquele lugar, aprendi muito lá, tive os melhores momentos da minha vida. Mas como diz o Nilton, agora é hora de "espalhar a semente". Pode ser que eu volte um dia, mas por enquanto não me arrependo de ter saído. Babi e eu percebemos o quanto estávamos fechadas naquele lugar, presas numa panelinha, sendo que tínhamos muita coisa para ver, ouvir e aprender. E agora posso dizer que não sou de tal Centro Espírita, sou Espírita, sou do Espiritismo, e o local que eu frequento pouco importa, porque já não é um só, são vários.
Só me faltava um lugar para trabalhar, mas o Nilton já me resolveu o problema, vou voltar a evangelizar as crianças, o que eu mais gosto de fazer.
E o futuro agora me parece bem promissor, ideias antigas com cara nova me vieram a mente depois da palestra da Heloísa Pires. Tenho que remexer no baú às vezes para recuperar coisas que deixei para trás, mas que precisam estar no futuro.
Quem sabe...
Vamos esperar...
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